Logística Reversa é pauta de Café Ecológico

Dentro da programação da Semana do Meio Ambiente, o Município de Independência promoveu o Café Ecológico, na manhã do dia 11 de junho, na Câmara Municipal de Vereadores. A ação visou discutir com o comércio local e o Poder Público Municipal maneiras de o Município trabalhar a Logística Reversa.

O momento foi conduzido pela Dra. Cléria Bitencourte Meller e da Ms. Noemi de Araújo Bauer, que fazem parte do Conselho Municipal do Meio Ambiente, que abordaram o tema e como podem ser realizadas as ações voltadas a Logística Reversa pode ser realizada na cidade.

Ao longo do café foi falado a respeito de como Independência está descartando materiais, como medicamentos, pilhas e eletroeletrônicos. Por exemplo, algumas práticas funcionam em nosso Município, como o retorno das embalagens de agrotóxicos, que, após passarem pela tríplice lavagem, o comércio municipal faz o retorno desse material em grande maioria das vezes.

Foi destacado a campanha de recolhimento de materiais eletroeletrônicos, pilhas e lâmpadas realizado pela Secretaria de Serviços Urbanos na última semana e o descarte de pneus usados, pelas secretarias de Agricultura e Meio Ambiente e Serviços Urbanos, do dia 29 de maio.

A questão dos medicamentos também foi salientada. A população pode encaminhar os medicamentos vencidos à ESF 02, que faz o descarte correto desse material.

Além disso, a municipalidade destacou sobre a importância da separação de materiais para a coleta de lixo. O Município lembra que a população deve fazer a separação correta do lixo doméstico e que o recolhimento de lixo acontece da seguinte forma: às segundas e sextas-feiras é recolhido o lixo orgânico e nas quartas-feiras o lixo seco.

A Logística Reversa é uma norma da Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei Federal 12.305, que gira na ideia central de que os resíduos sólidos como materiais eletroeletrônicos, lâmpadas, embalagens plásticas de óleos lubrificantes, resíduos de medicamentos e suas embalagens, pneus, pilhas, baterias e embalagens de agrotóxicos precisam ser destinados corretamente, retornando ao ciclo produtivo. A lei também responsabiliza empreendimentos fabricantes, distribuidoras e comerciantes a praticarem essa logística.