Assistência Social, Saúde e Educação tratam da implementação do programa TEAcolhe em Independência

  • Segundo a secretária de Educação de Independência, Zenaide Heinsch, a rede municipal de ensino iniciou a formação de professores em 2022, e em 2023 passou a ter uma assessoria na área.

    Assunto: Assistência Social  |   Publicado em: 28/06/2023 às 17:53   |   Imprimir

Profissionais das secretarias de educação, Assistência Social e da Saúde de Independência, participaram, na manhã de terça-feira, 27, do primeiro encontro das pastas com a equipe da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos, Apada, cuja sede fica em Santa Rosa, tratando da implementação do programa TEAcolhe, do governo do estado no município, que trata os temas ligados ao Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Conforme o Secretário de Assistência Social de Independência, Jonadan Cândido Staziaki, “os profissionais da Apada trouxeram informações e orientaram sobre o projeto, quem vem atender uma demanda crescente, com o surgimento de vários casos de Transtorno do Espectro Autista no município”.

“Nesse primeiro encontro foi com os profissionais das três secretarias. O próximo passo será com a comunidade. Tudo isso é muito novo para todos nós, e estamos buscando levar um atendimento cada vez melhor aos “autistas”, desde o diagnostico até o acompanhamento”, salientou Staziaki.

 O programa TEAcolhe RS abrange todo o estado, com sete macrorregionais e 30 centros regionais, dos quais Santa Rosa é referência para os municípios da 14ª Regional de Saúde, que reúne 22 municípios.

Santa Rosa também sedia uma das Macroregionais, abrangendo Cruz Alta, Ijuí, Santo Ângelo e a própria regional de Santa Rosa, onde é referenciada pela Apada.

De acordo com a coordenadora do TEAcolhe/Apada, Denise Lozekam, a instituição “oferece suporte de informação e formação no fortalecimento da rede dos municípios; Assistência Social, Educação e Saúde, para que as pessoas com TEA tenham suporte no município, para que evite deslocamentos para outras cidades”.

 O diagnóstico precoce pode otimizar o atendimento das pessoas com TEA. E é no ambiente escolar que, na maioria das vezes, isso acontece.

Segundo a secretária de Educação de Independência, Zenaide Heinsch, a rede municipal de ensino iniciou a formação de professores em 2022, e em 2023 passou a ter uma assessoria na área.

“Hoje temos profissionais, como monitores nas salas de aula, para auxiliar os professores, e uma equipe multidisciplinar com pedagogo, psicopedagogo, psicólogo, orientador educacional e assistente social, que se reúnem para fazer os diagnósticos”, destacou.

“Ainda nos falta um fonoaudiólogo, o terapeuta ocupacional e um profissional de educação física para cuidar a parte motriz”, acrescentou Zenaide.

A escassez de profissionais nessas áreas tem sido um desafio para as gestões municipais. “Várias regiões enfrentam essa carência de profissionais porque não se tinha tantos diagnósticos. Hoje com os diagnósticos precoces, as crianças precisam de atendimento, e não tem disponibilidade de profissionais para atender toda a demanda, cada vez mais crescente”, pontua Denise Lozekam.

A coordenadora do TEAcohe ressalta que “quanto mais cedo a criança recebe o diagnóstico, mais cedo ela, a família, a escola, enfim, recebe as orientações, e melhor é o desenvolvimento da criança, evitando a evolução do quadro”, finalizou.